quarta-feira, 22 de junho de 2016

Lula e Dilma são corruptos desqualificados deslumbrados com o poder, com aviões e palácios

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Muitos acreditaram que após a ascensão de Lula em 2003, o Brasil iria projetar para a história mundial um exemplo de grande estadista. Após a projeção internacional de FHC, tudo levava a crer que isto também seria possível com um ex-operário bom de lábia. Os propósitos anunciados pelo ex-presidente eram perfeitamente viáveis. Ao assumir seu primeiro mandato, Lula encontrou uma economia estável e um congresso amistoso.

Lula surfou a onda de uma economia mundial próspera e não soube aproveitar as oportunidades de diminuir a desigualdade na distribuição de riquezas no país, onde os 1% mais ricos continuam a ganhar cem vezes mais do que os 10% mais pobres.

Quando Lula assumiu, o mundo estava ávido por commodities como aço, soja e petróleo. A China experimentava o maior período de crescimento econômico e serviu como de propulsor da economia nacional. Ao invés de investir em infraestrutura e incentivar a instalação de novas indústrias para exportar produtos manufaturados, o Lula optou pelo resultado fácil e imediato, exportando apenas matéria prima bruta para o êxito de outros países.

O governo tinha tudo para ampliar o processo de instalação de novas empresas iniciados por seu antecessor, que trouxe para o país gigantes mundiais, como LG, Samsung, Audi, Toyota, Honda, Mitsubishi, Renault, Peugeot, Citroen, Wal Mart, HP, Dell, Herbalife, John Deere, etc. Milhares de empresas aportaram no país após a estabilização da economia e a possibilidade de explorar um mercado com quase 200 milhões de habitantes. A facilidade de financiar bens duráveis provocou uma expansão inédita na industria nacional e das grandes redes de varejo.

Com o fim da inflação, o trabalhador finalmente conseguia comprar seu caro zero quilômetro, sua casa própria e mobiliá-la, pagando tudo em prestações a perder de vista.  As cerca de oito mil empresas atraídas para o país após a criação do Plano Real, entre 1996 e 2002, gerariam cerca de 18 milhões de empregos nos anos seguintes, durante os governos de Lula. Mas ainda havia espaço para atrair mais empresas.

Ao assumir seu primeiro mandato, Lula se contentou com os índices do IBGE que apontavam um mercado de emprego aquecido e preferiu surfar a marola gerada pelo governo anterior. Ao invés de investir em infra estrutura, preferiu apostar todas as fichas no sonho do pré-sal, ignorando a natureza do ramo do petróleo, que há mais de cem anos enfrenta crises cíclicas.

Com isso, Lula abandonou seus compromissos históricos com os militantes e movimentos sociais e se aboletou para o lado das empreiteiras e bancos. Deixou de priorizar investimentos em saúde, educação  nas periferias do país. Fez uma reforma agrária tímida, impulsionada basicamente pelos números de seu antecessor. Ainda assim, não chegou nem perto do que havia prometido.

Apesar de tantas contradições, Lula conseguiu se reeleger em meio à gigantesca crise de corrupção provocada pela descoberta do mensalão e o envolvimento de seu partido. Com seu antigo marqueteiro, Duda Mendonça, ficou comprometido com as investigações do mensalão, Lula contratou João Santana para uma campanha milionária e conquistou mais um voto de confiança de seus eleitores e militantes.

O envolvimento de Lula com os “patrões" das empreiteiras e bancos o colocou numa situação delicada e não havia mais como defender os interesses dos trabalhadores. A partir de seu segundo mandato, Lula achou mais comodo monetizar a relação com os movimentos sociais. Distribuir dinheiro para dirigentes era mais barato que atender as demandas destes movimentos. Esta política acabou por minar a confiança do trabalhador em seus sindicatos.

Em oito anos de governo, Lula desperdiçou a maiores oportunidades que o país já teve em toda sua história. Ao invés de ampliar portos, aeroportos, ferrovias e rodovias, o governo preferiu privatizar boa parte da malha viária existente. Ao invés de investir, preferiu “arrecadar”.

Para sustentar-se politicamente diante de tantas contradições, Lula apostou no marketing e nos programas sociais, como o Bolsa Família. Desta forma, conseguiu eleger Dilma Rousseff sua sucessora.

Durante seu primeiro mandato, a Mãe do PAC procurou seguir as orientações de Lula, que permaneceu nos bastidores do poder, quando não estava”tocando’ os projetos de grande empreiteiras no país e no exterior.

Para reeleger Dilma, o PT bancou uma campanha eleitoral milionária com dinheiro desviado da Petrobras e do BNDES via Odebrecht. Fez aliança com vários partidos e distribuiu recursos de origem duvidosa entre os principais candidatos nos estados. Contratou ainda um  exército de “militantes” e concentrou boa parte da campanha nas regiões mais pobres do país. Mesmo com a Operação Lava Jato funcionando à todo vapor, Dilma ainda conseguiu se reeleger, mesmo que com uma pequena margem de diferença em relação à seu adversário. O que garantiu sua permanência no Planalto foi justamente o voto dos menos instruídos e beneficiários dos programas sociais.

Após eleita, Dilma deixou muita gente enfurecida. A fama de mentirosa se confirmou após sua posse, ao trair todos os compromissos que havia assumido durante a campanha. Os problemas do governo se agravaram com o surgimento de novas revelação da Operação Lava Jato, que começou a desvendar o gigantesco esquema de desvios na maior estatal do país, a Petrobras, em favor do PT.

Os treze anos do PT no poder foram suficientes para comprovar que o partido não foi capaz de honrar seus compromissos históricos com o povo. Dilma e Lula fizeram refinarias e outras bilionárias obras que foram abandonadas e não servem para nada. Fizeram estádios superfaturados e fecharam 23 mil leitos hospitalares do SUS em apenas 5 anos. Das 14 mil creches que Dilma prometeu, entregou apenas três mil e fechou outras sete mil. Em treze anos de governos do PT, a redução do número de analfabetos foi de apenas 4 pontos percentuais. A pais ainda possui cerca de 12% de analfabetos.

Em virtude de uma série de desacertos, de desonestidade e da corrupção do PT, o país enfrenta hoje uma das maiores crises econômicas, onde milhões de chefes de família perderam seus empregos e mais de 500 mil empresas faliram. A elevação das taxas de juros, do custo da energia e dos combustíveis asfixiam o mercado e inibem novos investimentos, além de produzir uma inflação que atinge justamente aqueles que o PT prometeu defender.

Neste intervalo, os líderes das grandes nações e os estrangeiros deixaram de ver Lula como um defensor do combate à miséria, relegando-lhe o papel de um mero político corrupto do terceiro mundo, ao lado de pessoas da pior estirpe, como Hugo Chaves, Nicolás Maduro e Fidel Castro.

Dilma, Lula e os integrantes do partido se comportaram como um bando de mortos de fome, deslumbrados com o poder, com aviões e palácios. Todos se tornaram náufragos no mar da mentira de da corrupção. A cultura do dinheiro fácil, da mentira e do ilícito se espalhou pelo país durante os governo do PT, alcançando empresas e pessoas. O cidadão passou a ser roubado de forma mais agressiva por bancos, empresas de telefonia, TV por assinatura, planos de saúde e outros prestadores de serviços.

Durante os governos do PT, surgiram novas modalidades de crimes, como a indústria da adulteração do leite, da gasolina e até remédios. Inaugurou-se também a prática  dos incêndios à ônibus, explosão de caixas eletrônicos e as quadrilhas de roubo de carga passaram a roubar diretamente das fábricas.

Após tanta decadência, arrogância e bandidagem patrocinadas pelo PT,  Dilma foi afastada do governo pelo poder das ruas. Ao que tudo indica, a tradicional boa fé dos brasileiros parece ter chegado ao limite. Por mais que o PT se ajoelhe.

Com o tempo, defender o PT se tornou uma espécie de apologia ao crime. Aos poucos, milhões de pessoas começam a sentir na própria pele o alto custo por terem confiado em Lula e sua turma.

O dinheiro desviado dos cofres públicos ao longo dos últimos treze anos custou a vida de muita gente. Nada será capaz de reparar as perdas sofridas por milhões de brasileiros

Mas nem tudo está perdido. Embora o sucessor de Dilma não seja um político brilhante e que pairem sobre ele algumas suspeitas, Temer é bem melhor que a presidente afastada. As grandes nações se forjam na adversidade e as pessoas sensatas se tornam mais fortes após sofrerem grandes decepções. Os desafios de qualquer natureza são impostos para serem vencidos. O povo  precisa de maturidade neste momento. Romper com o passado significa abrir novos horizontes, novas perspectivas, enfim, o novo. Milhões de ex-simpatizantes do PT não perderam a esperança. Estão mais atentos, mais realistas e ensaiam um novo olhar para o país.

Já aqueles que ainda não despertaram ou temem o novo, serão incapazes de avançar e ajudar a construir um futuro próspero, com menos corrupção e mentiras. Este é o momento de debater honestamente sobre o que é melhor para o país. É o momento de tentar promover o encontro de novas alternativas, novos pensamentos, novos líderes.

Ficou comprovado que  corrigir os rumos do país movidos pelas circunstâncias não é o melhor caminho. Este não é apenas o momento de ajudar a superar crise, mas uma grande oportunidade de romper com aqueles que nos colocaram nela.



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