Temer determina importação imediata de feijão para combater preço alto e especulação
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Nesta quarta-feira (22), o presidente interino Michel Temer determinou ao Ministério da Agricultura tome providências para importar feijão de países países do Mercosul, como Argentina, Bolívia e Paraguai, por não existir nenhuma tributação para a importação destes países. Temer determinou ainda que, se necessário, retire os impostos em caráter de urgência sobre importação do produto de outros países, como China e México. [right-post]
A postura do presidente interino contrasta com a dos governos do PT de Lula e Dilma, que nada fizeram em outras oportunidades em que o preço do feijão explodiu no mercado interno.
Temer anunciou a medida por meio de sua conta no microblog Twitter. O encarecimento do produto tem sido um dos temas mais comentados nas redes sociais. No Twitter, o assunto gerou a hashtag "TemerBaixaOPreçoDoFeijão." Em sua conta do microblog, o presidente em exercício também utilizou a hashtag ao anunciar a importação.
A alta dos preços do feijão é resultado de problemas climáticos, que causaram q queda na produção do feijão no Brasil. O aumento de preços atinge o prato típico dos brasileiros, o feijão com arroz, e dificulta principalmente a vida dos consumidores de baixa renda, que, acuados pela recessão e pelo desemprego, cortam a compra de itens supérfluos no supermercado.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, foi escaldo por Temer para fornecer maiores detalhes da medida à imprensa, logo após reunião uma reunião que teve com Temer no Palácio do Planalto para acertar os detalhes da medida. Maggi informou que não há tarifa para a importação de feijão dos países do Mercosul, mas que ela existe para outros países, como México e China, e estão sendo retiradas pelo governo.
“Por sugestão do presidente Temer, vamos, através do Planejamento e da Fazenda, retirar os impostos e taxas cobrados de outros lugares, da China e México, além de outros países também”, disse ele.
A retirada do imposto de importação barateia o produto importado e facilita a chegada dele ao país. A expectativa é que, com mais oferta no mercado, o preço do feijão caia. Maggi informou que a desoneração deve durar "no máximo por 90 dias", prazo em que, acredita ele, a crise que gera o encarecimento seja revertida.
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